Lisboa, Portugal

Chiado, o bairro animado de Lisboa e uma super dica para conhecer os bairros antigos

19 de setembro 2020
Chiado

Lisboa nos surpreendeu muito! Está bombando! Muita gente na rua, atrações, restaurantes cheios e vida produtiva, risos. Não íamos em Portugal desde 2007, quando estava grávida da Mariana. Dessa vez, ao invés de nos hospedar nas proximidades do Parque Eduardo VII, como da última vez, preferimos ficar no Chiado! Deu certo! Foi incrível descobrir a vida movimentada.

A região está cheia de vida! Ficamos no Lisboa Pessoa Hotel. O hotel é elegante e aconchegante. Dispõe de 75 quartos novinhos, garagem, piscina coberta, sauna e o restaurante, no terraço, possui vista para o Castelo de São Jorge. Tudo perfeito, desde a equipe atenciosa até as instalações, além da localização. Recomendo a região e este hotel. 

A restrição do bairro é não ter muita acessibilidade. Carrinho de bebê, cadeira de rodas e muletas não têm acesso tranquilo, devido às ladeiras e calçadas estreitas. Vi um cadeirante no Tuk, que funciona como táxi e para passeios, e achei uma opção de locomoção para superar os obstáculos sem tanto sacrifício. 

Logo na saída do hotel está a Praça do Carmo: deliciosa para um drink e jogar conversa fora curtindo o movimento. Nos sentamos ali, pedimos um queijinho azeitão e vinho branco para acompanhar e entrar na vibe da cidade.

No canto esquerdo, o antigo Convento do Carmo, que teve as suas naves destruídas pelo terremoto de 1755, ficando a céu aberto, hoje transformado no Museu Arqueológico do Carmo, abriga também a Associação dos Arqueólogos de Portugal. Uma coisa linda!

Vibrei nesse lugar, por causa das ruínas a céu aberto em pedra branca, os arcos imensos e a grama reluzindo no sol de verão! Por ser aberto, as crianças ficam mais soltas. Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10:00 às 18:00 (de outubro a abril) e das 10:00 às 19:00 (de maio a setembro).

Saindo do museu e virando à esquerda, você tem uma bela vista da cidade e do elevador de Santa Justa. Aliás, é possível ir nesse mirante do elevador sem precisar pagar, pois há um Café na entradinha. Me sentei ali e contemplei o visual, tomando um café. Você consegue ver até o Castelo de São Jorge. Ai, ai, ai… vibrei de novo!

Descendo pela calçada do Sacramento, o Armazém do Chiado (shopping) à esquerda e a Rua Garret à direita, uma rua cheia de bares e lojinhas, onde se localiza o famoso Café A Brasileira e a estátua de Fernando Pessoa. É tudo muito perto… vá caminhando e se perdendo. O Café é de 1905, considerado naquela época point dos intelectuais. A decoração antiga e as mesinhas na entrada são convidativas. Vale a pena tomar um café. Rua Garrett, 120-122.

“Para viajar basta existir”
“As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.”

Na mesma rua se encontra a livraria mais antiga do mundo, a Bertrand, que fica em uma esquina. Rua Garret, 73-75.

Subindo a rua, você chegará na Praça Luiz de Camões, onde está a estátua em homenagem ao escritor português, autor da obra Os Lusíadas. Hora de parar na Manteigaria e comer um pastelzinho de nata. Seguindo a subida, você chegará no Bairro Alto.

Se descer a Rua Garret, chegará ao Armazém do Chiado, transversal à Rua do Carmo. Se quiser fazer compras, este é o lugar ideal. Um shopping com três andares de lojas. Além disso, nessa rua há muito comércio (destaque para a loja Ale-hop, loja de coisas fofas que as crianças amam). Seguindo, você verá novamente o elevador de Santa Justa. Ele liga a Cidade Alta à Cidade Baixa.

O que ver no Chiado?

1) Praça do Carmo;
2) Museu Arqueológico do Carmo;
3) Mirante do Elevador de Santa Justa;
4) Rua Garret;
5) Café A Brasileira;
6) Praça Luís de Camões;
7) Armazém do Chiado;
8) Teatro Nacional de São Carlos.

Além de conhecer o Chiado, recomendo um “giro” nos bairros antigos de Lisboa. A super super dica é a de contratar um guia para fazer o passeio nos bairros antigos. Escolhemos a Clarisse do @lisbonbyclarisse e fez toda a diferença! Ela vai explicando a história e passando pelos cantinhos mais pitorescos dos bairros.

Se tivéssemos tentado os mesmos pontos sozinhos, muita coisa teria passado despercebida, como, por exemplo, no bairro de Alfama a exposição de fotografias da artista britânica Camila Watson, que retrata os moradores do local, como se representasse a alma de cada um. Daí o nome “Alma de Alfama”. Fiquei encantada, porque ela coloca a foto na frente da casa.

Conhecemos os becos e portinhas coloridas, o significado desse lugar pitoresco que preserva as suas raízes. Passamos pelos mirantes, pelo bairro da Mouraria e baixa Pompalina. Entramos na Igreja de São Domingos, que sofreu um incêndio e mantém as suas características praticamente intactas… foram infinitas curiosidades agregadas à história de Portugal, vistas de uma forma leve, como se tivéssemos ouvindo um conto.

Num total de 4h de passeio guiado, com direito a pastel de nata e paradas estratégicas para fotos, achei realmente imperdível! As crianças amaram e não ficou cansativo. Economizamos tempo e aprendemos muito sobre a história de Portugal. Enfim, um guia turístico local, mesmo que seja parte do dia e em lugar específico, torna a visita enriquecedora.

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