Garmisch-Partenkirchen

Esquiando na Alemanha: meus dias em Garmisch-Partenkirchen

13 de fevereiro 2025

Quando se pensa em destino com neve, nunca lembramos da Alemanha, não é mesmo? Fizemos uma parada estratégica para seguir viagem até o Vietnã, atendendo ao desejo de esquiar dos adolescentes e o voo direto até Munique pela Lufthansa – agora, somente para Frankfurt – já que Garmisch é uma estação próxima à Munique

O roteiro escolhido foi uma aventura entre a montanha mais alta da Alemanha, lagos congelados e estações de esqui. Abaixo, compartilho minha experiência sobre como foi esquiar nessa região, quase na fronteira com a Áustria.

Se você não conseguiu pronunciar o nome da cidade, não se preocupe. Ela é carinhosamente chamada de Ga-Pa. Aí, facilitou, né?

Onde fica Garmisch-Partenkirchen?

Famoso destino para a prática de esportes de inverno, a cidade já sediou os Jogos Olímpicos e fica a 1h30 de Munique, a capital da Baviera. Inclusive, estava rolando a Copa Mundial de Ski Jumping e tivemos a oportunidade de ver alguns atletas saltando.

Montando base nessa região, ainda é possível passar um dia em Insbruck, na Áustria, ou aproveitar um bate-volta a Schwangau, onde fica o Castelo de Neuschwanstein, que foi inspiração para o da “Bela Adormecida”.

Garmisch-Partenkirchen
Um pouco das fachadas tradicionais de Garmisch-Partenkirchen

O que fazer em Garmisch-Parterkirchen?

Garmisch-Parterkirchen nos surpreendeu muito! Então, aproveito para compartilhar algumas dicas do que fazer. Ga-Pa parece cenário de filme de fantasia com suas casinhas típicas pintadas com afrescos emolduradas pelos alpes. 

Garmisch-Partenkirchen, Alemanha
Afrescos do interior da igreja

Para nos habituar à cidade, sugiro começar com um passeio pelas ruas de comércio, seguindo pelo calçadão Am Kurpark até a Marienplatz. Por fim, vale caminhar pela Frühlingstrasse. 

Se a viagem for marcada durante o inverno, aproveite para se perder nas ruazinhas, apreciando os afrescos com motivos bíblicos e rurais. Experimente as famosas cervejas da Baviera acompanhadas daquelas típicas salsichas alemãs.

A região da Baviera é muito bonita.

Outro programa imperdível é seguir a trilha do Rio Partnach. O desfiladeiro é impressionante!

Vale reservar um dia para aproveitar o melhor de Zugspitze, o ponto mais alto da Alemanha. Lá, encontramos um panorama que nos permite apreciar uma vista dos alpes italianos, austríacos e suíços. Abaixo compartilho detalhes sobre esse programão! Só não vale deixar de fora uma paradinha para visitar o Lago Eibsee, viu?

Também não deixaria de fora do roteiro uma visita até Innsbruck, na Áustria. A cidade é um encanto. Se quiser, ainda é possível aproveitar um dia esquiando nas estações próximas.

Mesmo viajando durante o inverno, recomendo esticar a programação até Schwangau e conhecer o Castelo de Neuschwanstein. Afinal, não é todo dia que temos a oportunidade de conhecer um dos castelos mais bonitos que já vi.

Garmisch-Partenkirchen, Alemanha

Estação de esqui na Baviera

Optamos por conhecer a montanha Hausberg, em Garmisch-Parterkirchen, e como queríamos nos aventurar esquiando, optamos por agendar uma aula na estação Garmisch Classic, ideal para iniciantes. 

Como a estação de esqui costuma ficar bem cheia durante o pico da temporada de inverno, agendamos tanto a aula quanto o ticket que dá acesso aos teleféricos com antecedência pelo site da própria empresa.

Lembre-se de chegar uns trinta minutos antes do horário marcado para fazer o seu check-in na escola e acertar todos os detalhes. Optamos por alugar os equipamentos de esqui para os três dias que passaríamos por ali (capacete, bota e bastão). Alugamos um armário, assim não ficaríamos carregando essa tralha toda para cima e para baixo.

Garmisch-Partenkirchen, Alemanha
Check-in das aulas de esqui

A estação de esqui não oferecia a possibilidade de aluguel dos óculos específicos para a neve, porém recomendo que você compre na lojinha se não tiver levado do Brasil. A claridade da neve e o sol dos alpes atrapalham a atividade. 

Outro detalhe que pode passar despercebido, não é comum encontrar lojas para aluguel de roupa de esqui como encontramos nas estações do Chile e da Argentina. Então, vá preparado ou deixe para comprar lá.

As escolas costumam oferecer aulas em grupo ou individuais, com duas horas no mínimo de duração. Os meus filhos fizeram o pacote com três horas de aulas individuais. Saíram querendo mais.

Os valores costumam variar conforme o número de dias e a quantidade de pessoas da família. Como existem diversas modalidades de ingresso, compartilho a nossa opção apenas como um ponto de referência: aula de grupo na parte da tarde (62,50 euros por pessoa) e individual (241 euros por 3 horas para os dois). Além disso, o ticket de subida com o passe de esqui (25,50 cada um).Esse valor varia com a idade e com/sem esqui.

Garmisch-Partenkirchen, Alemanha
Meus filhos depois de aproveitarem a aula de esqui

As tarifas para as famílias são válidas para crianças de 6 a 18 anos acompanhadas por pelo menos um dos pais. Considere que o período da temporada também pode influenciar na tabela de preços. A alta temporada começou dia 21 de dezembro de 2024 e foi até 5 de janeiro de 2025 e volta entre os dias 1 e 9 de março de 2025.

Zugspitze: visitando a montanha mais alta da Alemanha

Um passeio surpreendente que pode ser feito durante as quatro estações é a visita à Zugspitze, considerado o ponto mais alto da Alemanha. São quase três mil metros acima do nível do mar e, com o tempo aberto, é possível avistar a Suíça e a Itália!

Garmisch-Partenkirchen, Alemanha
No topo da Alemanha: a vista de Zugspitze

Como chegar até Zugspitze?

Como já estávamos na região de Garmisch-Partenkirchen, pegamos o trem na estação de Hausberg, que passa de hora em hora. Você pode comprar o ticket no próprio guichê da Deutsche Bahn ou, se preferir garantir seu lugar, também é viável comprar o bilhete no site da companhia ferroviária (DB). O tempo do percurso é de 1h15 até o topo, em um trem confortável de cremalheira, com direito à linda paisagem e túnel de pedra.

O que fazer em Zugspitze?    

É um passeio de contemplação muito bonito. Ao chegar na base, pegue o bondinho (conhecido como cable car) até Glaschbanh, onde ficam a pequena igreja chamada Maria Heimsuchung e a plataforma de vidro. Siga sempre na direção Gipfel Summit.

Garmisch-Partenkirchen, Alemanha
Maria Heimsuchung

No topo da montanha, desfrute um dos três restaurantes para almoçar com uma vista fabulosa. E, se quiser dar um toque de aventura ao passeio, ainda é possível contratar trenó ou caminhar por uma das trilhas.

Você pode fazer a parada no Lago de Eibsee. É importante garantir o ticket que dá direito a essa parada. Eu acabei tendo que pagar um complemento, mas valeu a paradinha. O passeio até lá já preenche a alma! Terminar na igrejinha ouvindo aleluia foi demais!

Esse programa pode ser feito o ano todo e as cores do cenário vão mudando conforme a estação, mas é possível encontrar o pico de Zugspitze nevado praticamente durante o ano todo. Se você não tem planos de esquiar, lembre-se de garantir o ticket ida e volta para não esquiadores. Ele custa 66 euros por pessoa e, comprando diretamente no site, ainda evitamos uma fila na bilheteria.

Joanesburgo

Roteiro de uma manhã em Joanesburgo

12 de fevereiro 2025

Joanesburgo é uma das cidades grandes, pontos de parada para quem vai fazer a África do Sul, logo uma boa oportunidade de fazer um stopover. Aproveitei o pouco tempo livre que tive entre um voo e outro antes de voltar ao Rio de Janeiro para conhecer brevemente a cidade.

Dois dias inteiros são suficientes para ver com calma os principais pontos desse destino. É um bom complemento para o roteiro ou uma pausa introdutória antes de se jogar na savana sul-africana ou nas belezas do litoral da Cidade do Cabo.

O que fazer em Joanesburgo em pouco tempo?

Joanesburgo tem laços muito fortes com a história do país e, durante o período do apartheid, foi foco de resistência e de muita luta pelo fim da marginalização. Podemos nos aprofundar nesse tema ao visitar um dos principais museus do mundo voltados para esse tema. O Apartheid Museum mostra como foi doloroso e cruel o período de segregação racial que tomou conta da África do Sul por décadas.

Logo, de cara, você percebe que a experiência será imersiva. O visitante recebe o seu ticket com a denominação “entrada para negros” e “entrada para brancos”. Depois do portão, várias carteiras de identidade. Não é possível fotografar lá dentro. De fato, a imersão é profunda, sem espaço para distrações.

roteiro Joanesburgo
Os visitantes já são separados logo na entrada

Além disso, o registro fotográfico não representaria o que o museu oferece. A intenção é de teletransporte para aquela época. Fomos os primeiros a entrar e a visitar as salas, então a imersão foi completa.

Vídeos, frases e histórias contam como foi a segregação. A cela solitária é uma representação da cela onde Mandela viveu por 27 anos em tamanho real. Não pude deixar de lembrar do museu de Anne Frank. A comparação com o holocausto é inevitável. Andei pelas salas com um nó na garganta e, por vezes, lágrimas escorriam.

O que mexeu muito comigo nessa viagem foi justamente a desigualdade. Não víamos muita pobreza, mas víamos trabalhadores sentados no meio fio esperando que o dia de trabalho chegasse.

Aliás, preciso dizer que as pessoas são extremamente educadas e preocupadas com o outro. Fomos recebidos maravilhosamente bem na África do Sul.

O museu do Apartheid foi reinaugurado em 2022 e funciona de quarta a domingo das 9h às 17h. Vale comprar o ingresso com hora marcada direto no site. A visita custa 160 rands para os adultos e pode ser acompanhada com um áudio-guia. Eles também oferecem passeios guiados por um profissional do próprio museu que mostra ainda mais os detalhes da história por um custo de 175 rands.

roteiro Joanesburgo
Homenagens ao Mandela estão espalhadas por toda a cidade

Já no bairro do Soweto, o Museu Mandela’s House preserva a memória do Madiba. Lá, encontramos objetos e itens pessoais que marcaram o passado do ex-presidente. O Museu da Casa do Mandela fica aberto diariamente, com exceção dos feriados nacionais. Seu ingresso custa 180 rands (adulto) e pode ser comprado na bilheteria.

roteiro Joanesburgo
Mandela’s House

Aproveite sua visita à antiga casa do Mandela para conhecer a região do Soweto. Esse distrito surgiu no começo do século XX quando as minas de ouro começaram a ser exploradas e seu nome significa South Western Townships.

Durante o Apartheid, quando o governo sul-africano decretou separar os brancos dos negros, o Soweto acabou abrigando os negros expulsos das suas casas que ficavam em território das pessoas brancas.

roteiro Joanesburgo
Soweto

As antigas torres de energia Orlando Towers constituem um marco do Soweto. Depois de um processo de revitalização, elas viraram símbolos do grafite urbano e ponto de encontro para a prática de esportes radicais.

roteiro Joanesburgo
Orlando Towers

Fechando esse combo de passeios históricos, o Constitution Hill ainda guarda retratos da prisão que abrigou ativistas pela paz como Mahatma Gandhi e Mandela.

A bilheteria do museu abre às 8h45 e fecha às 17h, sendo que a última entrada liberada é às 16h. O espaço também oferece um tour guiado com uma hora de duração que acontece sempre de hora em hora. O espaço fecha suas portas nos feriados nacionais.

Os ingressos podem variar conforme o tipo de bilhete escolhido. O tour guiado de uma hora custa 120 rands, a visita monitorada completa de duas horas sai por 180 rands Já o passeio autoguiada custa 100 rands.

Contrate um motorista, como fizemos. Além de ter um trânsito complicado e uma rede de transporte público limitada, não é recomendável fazer passeios por conta própria em Joanesburgo, pois algumas regiões são perigosas em termos de segurança. Nós, como turistas, não conseguimos definir. Então, recomendo um motorista.

Se você tiver um intervalo maior em Joanesburgo, também vale a pena dar um pulinho até a Praça Nelson Mandela e tirar uma selfie com a estátua do Mandela.

Ao redor da praça, também encontramos vários restaurantes e o maior shopping da cidade, cheio de marcas internacionais. O entorno da praça abriga diversos hotéis de grandes redes e costuma ser uma região procurada por brasileiros para se hospedar. Essa é minha sugestão para um roteiro de um dia completo na cidade.

roteiro Joanesburgo
Divercidade, respeito e reconciliação.

É seguro viajar para Joanesburgo?

Esse é um tema que sempre vem à tona quando pensamos numa viagem pela África do Sul. Aqui vale reforçar aquelas velhas recomendações que servem para qualquer grande centro urbano, seja ele nos Estados Unidos, na África ou na América Latina: um pouco de atenção não faz mal a ninguém. Não se preocupe, você vai notar que o clima se assemelha ao do centro de São Paulo, Buenos Aires ou Cidade do México.

Seguimos a orientação de evitar o celular nas ruas e fizemos o tour com um motorista que conhecia bem as regiões.

Vale a pena conhecer Joanesburgo?

Para quem gosta de cidades grandes, é um prato cheio. Além dos marcos históricos que preservam a memória de Nelson Mandela, Joanesburgo também viu surgir, nos últimos anos, polos criativos e gastronômicos diferentes e interessantes. O museu do Apartheid não pode faltar!

Certificado de vacinação contra a febre-amarela.

Não se esqueça de que a África do Sul pede que todos os visitantes apresentem o certificado internacional de vacinação contra a febre-amarela. Encontrar relatos de brasileiros que não conseguiram embarcar porque esqueceram de tomar a vacina e emitir o certificado é algo mais frequente do que imaginamos. Hoje, o remédio é de dose única e pode ser administrado em qualquer posto de saúde mais próximo, e o documento ainda é emitido online num processo muito simples. Não deixe para a última hora.

Leia também:

Vietnã

Dicas essenciais para organizar sua viagem para o Vietnã

11 de fevereiro 2025

Reuni uma pequena lista com informações básicas para você que está sonhando com férias diferentes no sudeste asiático. Apesar de a vizinha Tailândia ser mais famosa, o Vietnã rouba a nossa atenção. Ao contrário do que muita gente pensa, não é um país devastado pela guerra. Vale lembrar que a retirada das tropas americanas se deu há mais de 50 anos. Não é à toa que os vizinhos do sudeste asiático ficam de olho nele. 

As atrações são bem variadas e não há monotonia na viagem. O nome Vietnã significa “gente tranquila”. De fato, o povo é calmo e recebe muito bem os visitantes. 

Túneis Cu Chi utilizados na guerra contra os EUA

Como chegar até o Vietnã?

Diversas companhias aéreas conectam o Brasil com o Vietnã, mas prepare-se para encarar uma longa viagem com direito a conexões, pois não existem voos diretos. Air China, Turkish Airlines, Air France e KLM são alguns exemplos de empresas que levam os brasileiros até Hanói.

Entretanto, a Emirates e a Qatar são os primeiros nomes que nos vêm à mente quando pensamos numa ligação até o sudeste asiático. A primeira empresa oferece uma rota com conexão em Dubai e a segunda em Doha em voos com duração aproximada de quatorze horas. Depois do tempo de espera em solo, são mais seis horas até a capital do país.

Geografia do Vietnã

O Vietnã fica no sudeste do continente asiático, é banhado pelo mar do sul da China e faz fronteira com a própria China, o Laos e o Camboja. 

O país abriga mais de 97 milhões de habitantes que vivem principalmente nas zonas rurais e, hoje, é considerado o oitavo mais populoso da Ásia. 

Entre montanhas, planaltos e um extenso litoral, possui clima tropical, com influência das monções (compartilho mais detalhes sobre esse tópico logo mais).

Roteiro de 13 dias no Vietnã
Aldeia de incensos

Brasileiros precisam de visto para entrar no Vietnã?

Sim! Brasileiros precisam de visto para entrar no Vietnã, mas não se preocupe, pois o processo é simples e rápido. O país oferece um tipo de visto que pode ser providenciado online e se chama e-visa.

O primeiro passo é acessar o site vietnam-visa.com e reunir os seguintes documentos:

  • Passaporte brasileiro com no mínimo seis meses de validade a partir da data prevista de entrada no Vietnã (ele também deve ter duas páginas em branco)
  • Uma cópia em JPG da página do seu passaporte com seus dados pessoais
  • Uma foto para documentos digital em formato JPG
  • E-mail de cadastro.
  • Cartão de crédito ou débito para confirmar o pagamento

Depois, siga esse caminho:

  • Preencha o formulário de solicitação de visto on-line e efetue o pagamento.
  • Receba a carta do visto no e-mail cadastrado no prazo de processamento solicitado.
  • Faça o download do seu e-visa e o apresente ao oficial de imigração do Vietnã ao chegar no país.

O e-visa que dá direito apenas a uma única entrada no país custa vinte e cinco dólares e pode ser liberado em até sete dias úteis, mas o governo pede que os turistas entrem com o pedido com antecedência entre duas e três semanas antes da viagem.

Confira a lista no site indicado acima com todos os pontos de entrada que permitem que o acesso seja liberado pela imigração com o e-visa.

Qual é o idioma oficial do Vietnã?

Eles falam vietnamita e arranham um pouco de inglês, mas é possível se comunicar principalmente nos grandes centros turísticos. Também encontramos guias que falam português. Em último caso, o Google Tradutor ou aplicativos desse tipo sempre nos salvam de qualquer enrascada na hora da comunicação.

Golden Bridge em Da Nang

Qual é a moeda usada no Vietnã?

Chamada de dong vietnamita, sua sigla é VND. Hoje, um dólar equivale a cerca de 25.500 VNDs, enquanto um real compra 4.110 dongs. Não é possível trocar reais por dongs nas casas de câmbio no Vietnã. Leve seu cartão de crédito e seu cartão de débito de conta internacional, mas vale ter sempre em mãos dinheiro em espécie trocado para pequenos gastos durante o dia a dia na viagem.

Fuso-horário e geografia do Vietnã

O fuso-horário é de mais dez horas em relação ao Brasil. A extensão territorial é grande e a sua geografia lembra o formato de “S”. No norte, o país faz fronteira com a China, no oeste com Laos e no sudeste com o Camboja.

Como se locomover no Vietnã?

Os deslocamentos que fizemos nessa viagem pelo Vietnã foram feitos de avião com a companhia Vietnam Airlines e foi uma experiência bem tranquila. Alguns, organizados por empresas de receptivos locais.

Não espere encontrar uma boa infraestrutura de transporte público. Aplicativos como Grab e Gojek funcionaram bem, assim como táxis (aqui vale negociar o valor da corrida antes de entrar). Para os mais corajosos, ainda é viável alugar uma scooter e tentar sobreviver no trânsito caótico.

Qual é a melhor época para viajar pelo Vietnã?

Das montanhas elevadas no norte que fazem fronteira com a China até os planaltos úmidos mais ao sul, o clima no Vietnã pode impactar sua viagem.

Note que o norte, centro e sul do país apresentam características de microclimas diferentes. Vale ficar atento! Entre maio e outubro, é o pico da temporada de chuvas no norte e no sul. O auge das monções na região central acontece principalmente entre agosto e o final do ano. 

Por isso, resumidamente, é recomendável fugir da época de chuvas na região, sendo entre novembro e abril (maio é considerado o mês mais quente) o melhor período para viajar.

Dicas de compras no Vietnã
Ninh Binh no norte do Vietnã

O que levar na mala para o Vietnã?

Roupas leves, de tecidos naturais. Sabe aquela peça que respira bem e aguenta até o verão no Rio de Janeiro? Pode colocar na mala! Itens sintéticos podem potencializar a sensação do calor forte e úmido da região.  

Se o seu roteiro contempla uma viagem de norte a sul, lembre-se de que o norte mais próximo das montanhas costuma ser mais frio. Leve um casaco. Evite roupas muito curtas e decotadas, principalmente ao visitar templos e espaços religiosos. 

Calçados confortáveis, como tênis, são essenciais durante os dias de passeios e caminhadas. 

Dicas de compras no Vietnã
Lanternas de Hoi An

Gastronomia vietnamita e compras: o que vale a pena?

A cozinha do Vietnã é uma atração turística à parte, então não deixe de se aventurar nesses sabores ou de aproveitar um tour de comidas de rua. Fiz uma aula de cozinha vietnamita em Hoi An e adorei!

Para quem não está muito habituado à comida asiática, é possível encontrar diversas opções internacionais. Deixo aqui minha outra dica: prove as cervejas Saigon Lager e Hanoi Beer. Elas são ótimas!

O quesito compras também merece destaque: vestidos vietnamitas, cerâmicas, tapeçaria, alfaiataria, pinturas com temas regionais e joias são apenas alguns itens quase irresistíveis. Hoi An despertou meu senso consumista e eu quis trazer um pouco do país na mala. Dá para garimpar muita coisa bonita por lá.

Dicas de compras no Vietnã
Foto clássica de Hoi An

É preciso contratar um guia ou um pacote fechado para conhecer o Vietnã?

Para rodar em Hanoi, Hoi An e Saigon, não há necessidade. Para os passeios afastados, sim. Há agências e guias que fazem esse serviço. Se tiver interesse, mande uma mensagem e nós organizamos tudo para você.