Búzios, Destinos Nacionais, Rio de Janeiro

Búzios: Balneário de Brigitte Bardot

16 de janeiro 2022

Sou apaixonada por Búzios desde que me entendo por gente. Frequentei na infância, adolescência e agora com os meus filhos. É um lugar que agrada a todos. Praias exuberantes, um pôr do sol dos mais lindos que já vi, bares e restaurantes estilosos e uma vibe de não deixar a gente ir embora. Aqui, coloco todas as dicas para você conhecer Búzios, dos lugares mais óbvios aos mais secretos.

Não é à toa que Brigitte Bardot se apaixonou pelo balneário em 1964, onde viveu durante 4 meses. Este fato provocou a descoberta de Búzios, pois a imprensa divulgava a rotina da atriz por lá. A visibilidade repercutiu no mundo todo e muitos estrangeiros passaram a incluí-la no roteiro.

A Prefeitura de Búzios criou a Orla Bardot em sua homenagem e colocou uma estátua de bronze em tamanho natural. Além disso, o cinema da cidade tem o nome de “Cine Bardot”. A foto com Brigitte se tornou um clássico e, claro, que fui lá posar com ela. Vá até a Praia da Armação, entre o final da Rua das Pedras e a Praia dos Ossos.

Como chegar?

Está situada a apenas 2:30h (177 km pela BR-101) do Rio. De São Paulo são 610 km (cerca de 8h) pela BR-116 e de Belo Horizonte são 580 km (cerca de 7horas) pela BR-040.

Melhor época para ir?

Do réveillon ao carnaval é o período mais procurado. Prepare-se para o engarrafamento e para a cidade cheia.
Os meses de março e maio são de calor e o balneário fica mais tranquilo.
Em junho começa a esfriar. Os meses de julho e agosto são de muito vento.
De setembro a novembro é possível aproveitar as praias, que ainda não estão muito cheias.

Quantos dias?

Depende do que você vai querer fazer na cidade. Se quiser conhecer rapidamente e curtir uma praia, basta um final de semana. Se a sua intenção for relaxar e aproveitar as férias, fique o tempo que quiser e puder.

Onde se hospedar?

As regiões para se hospedar em Búzios são várias e a melhor escolha vai depender do que você procura: badalação, sossego, ambiente familiar, luxo, entre outros. Há hotéis para todos os gostos e bolsos.

A região da Praia Rasa é mais longe do Centro, com casarões e valores mais em conta. Se busca tranquilidade e dias calmos, recomendo essa praia.

Pousada Villa Rasa: decoração rústica e instalações de luxo, que podem ser voltadas para o jardim ou para praia. Av. José Bento Ribeiro Dantas, 299 Praia Rasa. 

Aretê: novo complexo, entre a Praia Rasa e Manguinhos, em Baía Formosa. Alameda Andorinhas – Lot. Praia Baia Formosa. www. Alameda Andorinhas – Lot. Praia Baia Formosa.

O novíssimo Apuã Concept, com apenas 12 quartos, está localizado na areia e tem uma área de 28.000 metros quadrados. Excelente para a família. Rua Rancho Grande nº 13, Manguinhos. Central de reservas: (22) 2623-1196 (direto); Rio de Janeiro (21) 2018-0347; Buenos Aires (11) 5217-0771; WhatsApp: (22) 5217-0771.

O bairro de Geribá é o mais procurado, devido à praia com o seu nome, que é a mais badalada. Por ter uma grande demanda, há muita oferta de hotéis, pousadas e casas para aluguel de temporada.

Pousada Corais e Conchas. Para família, principalmente para crianças pequenas. Uma boa recreação, comidinha infantil, quartos confortáveis e uma área externa com parquinho. Você pode ficar em uma mesinha na piscina e ter uma visão completa da área, sem perder de vista o seu filho. Rua Balzac, 15. Telefones: (22) 2623-1616 / (22) 2623-6448 / (22) 2623-1275/ (22) 2623-1050; (22) 98114-1715  WhatsApp ou e-mail (reservas@coraiseconchas.com.br).

Além dessa, há a Tangarás, uma pousada mais compacta, do mesmo grupo da Corais e Conchas, com quartos confortáveis e próxima à praia. Rua dos Namorados nº 4. Telefones: (22) 2623-1616 / (22) 2623-6448 / (22) 2623-1275/ (22) 2623-1050; (22) 98124-9645 WhatsApp ou e-mail (reservas@tangaras.com.br).

Se você quer pé na areia, recomendo a Mar à Vista ou a tradicional Gravatás. Mar à Vista – Rua Gerbert Perissé nº 276. Telefones: (22) 2623-2130, (22) 2623-4278 e (22) 98822-2131 (whatsapp).

Gravatás – Rua Gerbert Perissé nº 67. Tradicional na região de Geribá. Telefones da central de reservas: (21) 2431-4334 e (21) 2430-3419.

Se você quer ficar no burburinho, próximo ao Centro e à Rua das Pedras, sem pegar o carro, busque as praias da Armação e dos Ossos. Preciso dizer que o point agora é o Porto da Barra, um polo gastronômico com vários restaurantes e barzinhos para quem quer assistir ao pôr do sol tomando um drink. Veja mais abaixo o que fazer.

Aluguel de casas: as casas da Praia de Manguinhos são localizadas em condomínios de luxo, costumam ser mais caras devido ao conforto que oferecem e sossegadas. Muitas famílias procuram esse tipo de hospedagem. Indico o site www.buziosaluguetemporada.com e a plataforma www.airbnb.com.br.

Onde comprar?

Para quem quer comprar peixe, chegue cedo, pois, por volta das 11:00, as boas opções já se esgotaram.

A Rua das Pedras é uma boa opção para levar lembrancinhas ou para quem quer só passear. Muitas lojas fecharam com a pandemia e ficou mais esvaziada.

O Porto da Barra oferece lojinhas transadas e galerias de arte. Para quem quer comprar o peixe fresquinho, chegue nas peixarias de lá, pois, por volta das 11:00, as boas opções já se esgotaram.


Bazar baratinho (ao lado da igreja Nossa Senhora Desatadora dos Nós): várias coisas de casa, utilidades domésticas e de praia/piscina.

Esqueceu o biquíni, a sunga, a blusa de proteção para as crianças? Vá no Girão. Uma loja especializada nesses artigos de praia.

Supermercados com produtos exclusivos e delicatessen: Golden Market (frios, queijos e vinhos) e Duo Market.

Caixa eletrônico: você encontra Banco24Horas no Shopping N1, que fica no início da Rua das Pedras, e nos supermercados Princesa e Extra.

Uma pergunta que não quer calar para quem aluga casa: levo as compras ou deixo para comprar em Búzios? Se você vai em alta temporada ou em feriado, recomendo levar o principal, pois pode encontrar os supermercados abarrotados ou com itens em falta. Se não for, pode mandar entregar na casa. Atenção: verifique se o endereço consta na possibilidade de entrega antes de fazer as compras.

Roteiro de praias

Como toda boa carioca, levanto a bandeira de que “a vida fica melhor na praia”. Búzios tem praias maravilhosas para todos os gostos. Então, aproveite o nosso roteirinho e deixe um comentário com a sua favorita.

  • Geribá – é a mais concorrida. A começar pela caminhada e corrida logo cedinho. Na maré baixa, a areia fica dura, ideal para a prática desses exercícios. Possui ondas com bancos areia. Ótima para quem gosta de surfar. Por lá, há várias escolinhas de surf para a garotada. No canto esquerdo as ondas são mais calmas e venta menos. Do meio da praia para o canto direito, as ondas são maiores. Há quiosques e barracas na areia, mas para utilizar é preciso pagar uma taxa ou consumir um valor mínimo.
  • Manguinhos – é uma praia de mar tranquilo. Normalmente, venta muito, atraindo a galera do kite surf e da vela. Inclusive, há o Búzios Vela Clube e o The Search House, oferecendo kite e canoa havaiana. À direita desses clubes se localiza o Porto da Barra, ideal para ver o pôr-do-sol no final da tarde. É o novo, nem tão novo assim, point gastronômico. Vários barzinhos e restaurantes com lounges virados para praia, permitindo uma boa visão do espetáculo. Há também o famoso pastel do Gordo, que vai bem com um chopinho.

Desse cais saem os barcos para passeio privativo pelas praias. Agende com antecedência no próprio local. Vou deixar as dicas de passeios e o contato do nosso parceiro Alexandre (WhatsApp: (22) 99962-0180).
Esta praia tem umas algas próximas ao canto direito, o que afasta muita gente do mergulho. Aliás, preciso dizer que as crianças tiveram uma coceira no corpo, mas sanada após o banho com água doce corrente. No entanto, caminhar e mergulhar do meio para o canto esquerdo, perto de Baía Formosa, é uma delícia. Me apaixonei por essa praia, depois que passamos a temporada da pandemia por lá. Todos os dias ia caminhar ou correr, admirando a beleza do mar e das casas.

  • Ferradura – é uma praia menor, mas não menos cheia. O mar é tranquilo, pois fica dentro de uma baía. Há SUP, banana boat e outros atrativos na água. Tem uma estrutura com bares, principalmente no canto esquerdo. Ótima para famílias com crianças.
  • Ferradurinha – uma praia bem pequena, que fica em uma enseada linda, porém é lotada de quiosques e de turistas. Para chegar é preciso seguir uma trilha pelo canto esquerdo de Geribá. Por ser estreita, aconselho deixar o carro no final da praia de Geribá e seguir a pé. O mar é calminho. Durante a semana e com pouca gente, é possível ver muitas tartarugas. As pedras ao redor formam uma bonita paisagem. Muitos vão para nadar e atravessam até a Praia dos Amores. Esse percurso pode ser feito pelas pedras, também.
  • Tartaruga – possui uma pequena extensão de areia, com mar sem ondas. Ideal para crianças e famílias. Muitos quiosques e restaurantes para almoço. Além disso, alugam caiaque e SUP. Há uma trilha de Manguinhos até a Tartaruga (veja em o que fazer em Búzios).
  • As praias da Foca e do Forno ficam mais afastadas e é preciso carro para chegar até a areia. Na maré baixa, formam lindos recantos com piscininhas naturais. Logo cedo é possível ver tartarugas. São praias frequentadas por moradores e os turistas pouco visitam, mas vale a ida.
  • A praia Brava, onde estão os Beach Lounges de luxo. Se você quer dar um mergulho e sentar em um restaurante com uma boa gastronomia, tomando uma champagne gelada, esse é o lugar. Na parte de restaurantes, recomendo o delicioso Rocka, com essa vibe! A praia em si possui dois lados. O esquerdo oferece um mar mais forte e onde ficam os restaurantes. Para chegar no canto direito, você precisa atravessar as pedras (muito tranquila a travessia) e o mar é mais calmo. Há uma ou outra barraca vendendo alimentos e bebida, além do aluguel de cadeiras.
  • Azeda e Azedinha são praias paradisíacas. Para chegar até elas, é necessário pegar o táxi boat na Praia da Armação, localizada no centro de Búzios. É acessível também por uma pequena trilha. As duas costumam ficar cheias, principalmente na alta temporada, por isso chegue cedo para pegar um lugar.
  • João Fernandes e João Fernandinho são as preferidas dos turistas estrangeiros. Ficam cheias, mas possuem uma faixa maior de areia. Além disso, quiosques compõem a estrutura para servir drinks e petiscos na areia. Inclusive, há serviço de bar para quem está no barco. Possível chegar de carro também, mas há pouca oferta de estacionamento.
  • Tucuns é uma praia mais afastada, de ondas grandes, correntes e mais perigosa, mas muito bonita e selvagem. Por ter uma extensão grande de areia, as pessoas se posicionam mais afastadas uma das outras. Não possui muita estrutura. Tem um ou outro quiosque. Uma praia muito procurada por surfistas.
  • Olho de Boi: a praia de nudismo da região. O acesso é pela praia Brava. A praia é muito bonita e selvagem, mas só pode entrar sem roupa.
  • Praia da Armação e Praia dos Ossos: são as duas praias do centro, no fim da Rua das Pedras. De lá, saem os barcos para a praia da Azeda, onde fica a estátua da Brigitte Bardot.

O que fazer?

Como já disse, as praias são o ponto alto de Búzios. Então, vale a pena conhecer mais de uma.

1) Passeio de barco: pelas praias e até a Ilha Feia, que de feia não tem nada. O nome se deve a um raio que caiu de um lado da ilha e, em consequência, não cresceu vegetação. Enquanto que no outro lado há densa vegetação. Esse contraste dá o toque de beleza no local. O barco pode ser contratado diretamente na praia da Armação, que fica no Centro do balneário ou no cais do Porto da Barra. Indico o barqueiro Alexandre, que sempre nos acompanha. Whatsapp: (22) 99962-0180.

2) Pôr do sol no Porto da Barra: na praia de Manguinhos é deslumbrante. A vibe é ótima! Vários barzinhos e restaurantes de frente para a areia com uma vista privilegiada para o espetáculo. Se não quiser sentar, tem o famoso pastel do Gordo, com um chopinho.

Rua das Pedras: uma volta na Rua das Pedras – clássico passeio de Búzios desde os meus tempos de adolescente. Para quem não conhece, vá de sapato baixo e look praiano, e nada de sapato alto e brilhos. O vai e vem é para ver lojinhas, azarar, tomar um sorvete ou jantar. Não vá durante o dia, porque não tem nada. O movimento é todo à noite!

3) Trilhas:

Da Praia da Ferradurinha para a Praia dos Amores: pelas pedras ou nadando.

Da Praia de Manguinhos para a Tartaruga: saindo do Porto da Barra para o lado direito, uma caminhada pela praia, passando pelo mangue, haverá uma placa e uma escada indicando o caminho. Bem fácil. Ficar atento à maré baixa, ideal para o passeio.

Ponta do Pai Vitório: é uma trilha pequena, mas íngreme. Não é recomendável para as crianças. A vista é um deslumbre. Muitos turistas ainda não conhecem.

4) Passeios fora do circuito:

Mangue de Pedra: Em Búzios se encontra um dos três manguezais de pedra existentes no mundo, que está localizado entre a Praia da Gorda e a Ponta do Pai Vitório. Os outros dois ficam no Recife e no Japão. Tem uma reserva ecológica muito importante, com vegetações típicas deste tipo de espaço, e é um berçário natural de várias espécies de plantas e animais. São caracterizados como um ecossistema de transição entre os ambientes marinho e terrestre.

O fenômeno raro acontece sem a presença de rio para o aporte de água. Se dá em razão da água doce subterrânea, proveniente da água da chuva que abastece o mangue. Este lençol de água flui pelos cascalhos, areias e lamas das encostas.

No mangue de pedra da Praia da Gorda foram identificadas duas situações: nascente na encosta e descarga de água doce na base da praia, segundo informações da placa do local.

Mesmo tendo frequentado Búzios a minha vida inteira, não conhecia.

Praia da Foca: é uma praia pouco procurada pelo turistas, mas na maré baixa forma lindas piscinas naturais. Além disso, é possível ver tartarugas.

Praia Olho de Boi: a praia de nudismo da região. O acesso é pela praia Brava. A praia é muito bonita e selvagem, mas só pode entrar sem roupa.

Canoa havaiana no The Search House: em Manguinhos. É uma atração diferenciada para as crianças. Fica pertinho do Búzios Vela Clube. O mergulho na Baía Formosa, canto esquerdo da praia, é uma delícia, porque não tem as algas que ficam próximas da areia mais para o centro e para o lado direito da praia.

Morro das Emerências: o morro mais alto de Búzios, com 173 metros de altura, onde há ponto para voo de asa delta e parapente. A trilha é de fácil acesso e dura cerca de 40 minutos. Pode ser feita pelo canto direito da Praia de Tucuns ou por José Gonçalves. Fomos por Tucuns e paramos o carro na subida.

Localizada no Parque Estadual da Costa do Sol, uma reserva ecológica. Uma vista paradisíaca da praia de Tucuns em meio à vegetação repleta de cactos. Pasmem! Integra uma das mais importantes reservas de Pau-Brasil do Estado do Rio de Janeiro. Você pode encontrar bicho preguiça e macaco prego. Muito legal!

José Gonçalves: um bairro que tem uma praia selvagem e pouco visitada pelos turistas. O acesso é feito por uma estradinha de barro. Lá, você vai encontrar uma trilha curta e de fácil acesso para o Morro das Emergências, que tem uma vista linda. O nascer do sol é fantástico.

Rio Uma: próximo ao Mangue de Pedra. Está em evidência atualmente, porque há um impasse na região. Querem que o esgoto seja eliminado no rio.

Búzios com crianças

Um destino que é um sucesso com a turminha. Anote os programinhas diferentes, muito além da praia, para fazer com eles. Os meus assistentes, meus filhos Mariana e Rodrigo, que entendem do assunto, prepararam. Eles vão vibrar muito!!!

Canoa havaiana: sai da Praia de Manguinhos no The Seach House. Tem lugar para 6 pessoas! Experiência de pisar no mangue e brincar de areia movediça. Além de ser uma aventura super segura.

Radical Parque: são várias atividades como tirolesa, kart, boliche, paintball. Sucesso com a criançada. Para não enfrentar fila, compre pelo site! 

Pista de skate: localizada na Rua Alves Bezerra, no lado esquerdo de Geribá. A galera se reúne no final da tarde para praticar e olhar a turma que manda bem. Depois, tem picolé ao lado.

Trilha Praia de Manguinhos até a Tartaruga: uma trilha de fácil acesso, com duração de 30 minutos, passando pelo mangue. Divertida! Canto direito da Praia de Manguinhos. Ir na maré baixa!

Aula de surf e body board na praia de Geribá. São vários ao longo da beira do mar. Você pode contratar na hora ou reservar para o dia seguinte.

Passear na Rua das Pedras: eles adoram tomar sorvete, comer pizza e ir na famosa creperia Chez Michou.

Passeio de barco pelas praias com churrasco a bordo, mergulho de macarrão e grande possibilidade de ver tartaruga. Eles sempre gostam! Indico o Alexandre WhatsApp: (22) 99962-0180.

Onde comer em Búzios?

  • Gisele – temos um carinho especial por esse restaurante. Sempre que chegamos em Búzios, inauguramos a temporada com um almoço por lá. Sabe aquela comidinha caseira que lembra colo de mãe? Pois é! O pastelzinho de angu ou de queijo para começar. Depois, a moqueca ou o peixe crocante. Cerveja sempre gelada. Finalizamos com docinho caseiro de goiabada com queijo. Muito bom para as crianças. A Gisele é mineira, então imagina a comida. Ah! O preço não é barato.
  • Bar do Zé – um clássico. Mantém o mesmo padrão de atendimento e dos pratos há anos. Fica no final da Rua das Pedras. A comida é contemporânea, uma grande variedade de pratos, incluindo frutos do mar, carnes e massas. Somos fãs. Adoro o camarão com molho de laranja e arroz com amêndoas e o ceviche de salmão.
  • Rocka – Sabe aquele lugar que você não quer ir embora? Você não consegue sair antes do pôr do sol. Há opções de mesas e colchões com ombrelones. Localizado na Praia Brava, debruçado no mar. Para começar, um mergulho e um vinho branco bem geladinho. A cozinha é comandada pelo chef argentino  Gustav Rinkevich, que utiliza a brasa como técnica, valoriza a pesca sustentável e busca os ingredientes da região. Como entradinhas, sugiro o bolinho de feijoada e o ceviche. Para o prato principal, o peixe do dia com purê de banana da terra e a farofa de castanha de pac choi. Não deixe de reservar, porque é concorrido.
  • 74 – localizado dentro do Hotel Casas Brancas, no Alto do Humaitá. Proporciona uma vista fantástica da Praia dos Ossos com seus barquinhos. Recomendo a ida no fim de tarde para pegar o pôr do sol. Importante fazer reserva.
  • Farinatta Bistrô e Arte – um restaurante exclusivo e escondido, próximo à Praia da Ferradura, com preços salgadinhos, mas o aconchego compensa. A dona é simpática e os pratos de nhoque leve, sem farinha, de barôa, são a grande pedida.
  • Insólito – dentro do Hotel Insólito Boutique e Spa. Localizado na Praia da Ferradura. Para almoço ou jantar, é perfeito. Vista agradável. Você pode escolher a parte embaixo e pé na areia, que oferece balanços e lounges instagramáveis. A parte de cima, de frente para a piscina e para o mar, também é uma delícia.
  • La Gare – uma descoberta! Localizado dentro do Hotel Vila da Santa na Praia dos Ossos. O ambiente é aberto e o atendimento compõe o diferencial. Risoto de frutos do mar e sobremesa “infância brasileira” (camadas de brigadeiro com farofa de biscoito). Música ao vivo no fim de semana.
  • Chez Michou – o tradicional crepe de Búzios faz a alegria das crianças. Você é chamado pelo nome quando o seu crepe está pronto, então tem muita gente que dá nome de super heróis ou princesas. Fica na meiuca da Rua das Pedras.
  • Pizzaria Primitivo – a pizza é muito gostosa, atendimento de qualidade e sai bem rapidinho. Ideal para aquele momento em que a fome bate e você quer comer na hora. Na Rua das Pedras, pertinho do Chez Michou.
  • Dona Jô – restaurante na cara do gol para o pôr do sol de Manguinhos. Comida apetitosa e com bom atendimento.
  • Nami Gastro Bar – um restaurante peruano divino. Um daqueles que preciso ir quando estou em Búzios. Possui novo endereço no Porto da Barra. O sucesso são as entradinhas e, com isso, acabo nem pedindo o prato principal. O preço é salgado, mas vale a pena.
  • Beli Beli Gastro bar – com o visual do Porto da Barra, ótimo para drinks e comidinhas.
  • Kojiki – se bater vontade de um japonês, esse é o que recomendamos. Na rua principal de Búzios, na Av. José Bento Ribeiro Dantas nº 2.700.
  • Maria Maria Café – um docinho que não pode faltar. Não deixe de provar a torta de chocolate com banana. Fica na Rua das Pedras.

Partiu Búzios?

Destinos Nacionais, Foz do Iguaçu, Paraná

Foz do Iguaçu

14 de dezembro 2021

Foz do Iguaçu estava na nossa lista, mas longe de ser uma prioridade. Encaixamos a viagem no feriado do Dia de Finados, por precisar de poucos dias para visita-la. A expectativa era grande para conhecer as cataratas, mas encontramos muito mais do que a principal atração da cidade. Nos encantamos e, definitivamente, é para voltar!

Nesse post você vai ter todas as informações para vibrar muito!

Para começar, a Argentina e o Paraguai são quase bairros de Foz.

Como chegar? É bem simples. Pegamos um voo da Azul para Campinas e de lá para Foz. O aeroporto estava a 20 minutos do hotel.

Como se locomover? A melhor forma é de carro, na minha opinião, pela liberdade e facilidade. Alugamos com antecedência pela Movida. Não deixe para contratar na hora, pois vimos algumas pessoas que ficaram sem carro no feriado, por falta de disponibilidade.

As locadoras não autorizam a travessia na fronteira, então não vá ao Paraguai ou à Argentina de carro alugado.

Táxi pode ser uma boa opção, só que os valores talvez não compensem para poucas pessoas. Para a visita aos dois países vizinhos é uma boa escolha. Combine com o taxista.

O Uber não funciona muito bem. Há muito cancelamento de corridas. Importante mencionar que não há essa plataforma no Paraguai, nem na Argentina. Assim, alguns motoristas aceitam a contratação por fora, como se fosse um transfer. No entanto, não é recomendável, já que pode surgir algum problema na fronteira, principalmente na Argentina.

O transfer ou excursões oficiais são indicados para quem se sente inseguro de transitar por uma cidade que não conhece ou prefere um conforto. Esta é uma opção muito utilizada em Foz. Contratamos um transfer de agência credenciada para ir ao Paraguai e à Argentina. Deu super certo, assim indico o Ramao, da Vitória Transporte, telefone: (45) 9126-7202.

Melhor época: evite os meses chuvosos e de muito calor (janeiro, fevereiro, março e dezembro). Os meses de inverno são muito frios (junho, julho e agosto). Os melhores meses, portanto, são abril, maio e setembro. Nos feriados costuma ficar bem cheia.

Quantos dias? Nós fizemos em 04 dias e achei um tempo suficiente. Se quiser apenas Cataratas e conhecer alguns pontos, pode ser feito 3 dias. Se você é do tipo de pessoa que gosta de curtir o lugar e fazer com calma, recomendo de 5 a 7 dias.

Hospedagem: os hotéis mais procurados são o Belmond Hotel das Cataratas, dentro do Parque Nacional do Iguaçu. Ficamos no também tradicional Bourbon Cataratas do Iguaçu Resort e foi aprovadíssimo. Bem localizado, com uma boa estrutura de restaurante e quartos. Há também o Mabu Thermas Grand Resort e o Wish Foz do Iguaçu que são bem avaliados.

Há necessidade de guia ou é possível visitar por conta própria? Fizemos tudo por conta própria. Não há necessidade de guia, mas recomendo um motorista na ida ao Paraguai e na Argentina, pois eles conhecem todos os trâmites no controle migratório das fronteiras.

Além disso, o trânsito no Paraguai é muito confuso e há um grande fluxo de pessoas.

Crianças: Foz recebe muito bem as crianças. Há muitas atrações para crianças e adolescentes. Os meus, com 12 e 14 anos, adoraram! Os restaurantes possuem cardápio infantil e alguns até espaço kids.

Idosos: uma viagem perfeita para diferentes idades. Um sucesso para idosos. As trilhas são planas e curtas, tanto nas Cataratas como em Itaipu e Parque das Aves, por exemplo.

O que levar na mala? Não esqueça o protetor solar para o calor escaldante, principalmente fora da sombra. Leve uma garrafinha de água e um chapéu. Leve também o repelente, pois nos parques há muito mosquito. No inverno, um casaquinho mais potente.

Curiosidades:

A comunidade árabe em Foz é a segunda maior do Brasil, com aproximadamente vinte mil habitantes! Então, você vai encontrar ótimos restaurantes com essa culinária. Inclusive, considerado o melhor restaurante de Foz é árabe.

O que fazer em Foz?

1) Cataratas

Ah! E a tão esperada Cataratas do Iguaçu!

Localizada no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, e no Parque Nacional Iguazú, na Argentina. Considerado o maior conjunto de quedas d`água do mundo em extensão.

Fomos em um domingo, no meio do feriado de Finados. O sol estava escaldante e o parque cheio. Ainda assim, a beleza das Cataratas não se apagou. Patrimônio Natural da Humanidade, com muito orgulho!

Compramos o ingresso por horário e evitamos uma fila. Um ônibus de dois andares nos leva,  em 20 minutos, até o acesso da trilha, em frente ao Belmond Hotel das Cataratas.

Nós não descemos. Seguimos até a última parada. Optamos pelo elevador panorâmico, saindo na cara do gol! Vários  ângulos e possibilidades de ver as quedas d´água.

Não deixe de caminhar pela ponte e ficar bem pertinho, recebendo um chuveiro refrescante!  Retornamos para o ônibus pela trilha.

Imperdível o Macuco Safari, principalmente se estiver com crianças. Compre pelo site! Faça a visita primeiro às Cataratas e depois o Macuco, pois molha bastante.

Valores: R$ 62,00. Estrangeiros, agentes de viagem e Mercosul com valores diferenciados. Site: https://tickets.cataratasdoiguacu.com.br/home.

Há estacionamento no parque.

2) Macuco Safari

É uma experiência bem divertida dentro do Parque Nacional do Iguaçu que oferece a possibilidade de chegar e entrar nas Cataratas. Trabalha oficialmente sob concessão do Governo Federal, através do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio.

O passeio consiste em três etapas: (1) uma trilha de 2 km pela floresta no carrinho elétrico com explicações de um guia; (2) uma caminhada de 600 metros; (3) passeio de barco, levando em torno de 2:30.

Na primeira etapa são fornecidas diversas explicações sobre o habitat e o parque, relacionadas às espécies de fauna e flora do ambiente. Inclusive, o guia vai demostrando. Uma verdadeira aula de biologia.

A explicação sobre a formação das Cataratas é bem interessante. Segundo ele, na Serra do Mar, há mais ou menos 900 metros de altitude, o Rio Iguaçu vem descendo os três planaltos do Paraná. Além disso, a formação do Rio Iguaçu está relacionada com a separação da África e da América do Sul, o soerguimento dos Andes na borda oeste da placa tectônica e o soerguimento da Serra do Mar no lado Leste.

O Rio Paraná é mais antigo do que o Rio Iguaçu e houve um evento cataclísmico, o que recebeu uma carga d´água muito grande em um espaço de tempo muito curto, o que fez com que a calha do rio fosse escavada e mais profunda, dando origem às Cataratas. Ou seja, teve início nesse processo de tornar o leito do Rio Paraná mais profundo. Aula de geografia, também! Risos.

A erosão da água das Cataratas chega a 1 cm por ano, fazendo valer aquele velho ditado “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

Além da aula interessante, teve muita diversão.

É possível alugar um guarda volume para deixar mochila etc. Na lojinha vende chinelos e toalha. Não compre capa, porque não adianta nada! O chinelo recomendaram, mas não achei necessário. Basta ir descalço, se não estiver com sapatos apropriados para água.

O bote é bastante seguro, faz manobras com emoção e a galera vai ao delírio. O capitão avisa que em 5 minutos nos molharemos e parte pra dentro da queda d´água. Nada se salva, tudo molha kkkk. Deixe o celular na capinha ou vá com uma GoPro.

O passeio e banho duram aproximadamente 25 minutos.

Essa atração não pode passar! É super legal! Há o barco àqueles que não querem se molhar, mas qual a graça que tem?

3) Parque das aves

Chegamos no primeiro horário agendado pelo site. A entrada é de 30 em 30 minutos.  Domingo, meio de um feriado. Esperava o caos! Cheio, mas organizado.

Uma trilha com passarela de cimento conduz por vários viveiros. Entre um e outro, há duas portas. A recomendação é de sempre deixar uma porta fechada para evitar que as espécies fujam. Há placas com explicações sobre as aves, as ameaçadas de extinção e aspectos gerais da fauna local. Vimos flamingos, araras azuis sobrevoando as nossas cabeças, papagaios amistosos, aves grandes e super diferentes.

A minha preferida? Advinha? O tucano! Tão especial, como eu imaginava. Além do colorido forte, ele parecia ótimo anfitrião. Recebia as pessoas, posava para as fotos e parecia orgulhoso dos olhares encantados dos turistas.

Tinha jacaré, coruja e borboletário! Resumindo: um passeio imperdível!

Estacionamento: se quiser o gratuito, chegue cedo! Pagamos R$ 25,00 no estacionamento em frente.

Horário: 9:00 às 16:00. Nos feriados, pode variar das 8:30 às 17:00.

Valor: R$ 60,00 por pessoa.

Você pode combinar com o Parque Nacional do Iguaçu (Cataratas) e  o Macuco Safari. Chegue cedo e agende para o primeiro horário para ver com calma. A visita dura  entre 1 e 2 horas.

Se fizer o Macuco, sugiro o seguinte: Parque das Aves no primeiro horário, Cataratas e Macuco Safari. Se não fizer o Macuco, comece bem cedo pelas Cataratas e depois Aves.

Evite domingos e feriados!

4) Templo budista de Foz: Chen Tien 

A nossa primeira visita foi ao templo, construído em 1996. Fica no caminho para Itaipu. Assim, uma possibilidade é visitar os dois no mesmo dia. Um lindo jardim verdinho, com mais de 120 estátuas de significado para o budismo. Em especial, um Buda de 7 metros de altura.

Uma paz! Me lembrei muito da nossa viagem à Tailândia e da boa energia do budismo. Caminhe em silêncio e se conecte com a natureza ao redor.

Não há necessidade de roupa coberta. No templo, de dois andares, não se pode entrar. É possível apenas ver a Sala dos Guardiões, que fica no primeiro andar, sendo proibido fotografar.

Horário: terça a domingo, das 9:30 às 16:30. Entrada gratuita.

5) Mesquita Omar Ibn Al-Khatta

A comunidade árabe em Foz é a segunda maior do Brasil, com aproximadamente vinte mil habitantes!

Assim, vale a pena visitar a suntuosa mesquita da cidade, construída em 1983, inspirada na de Jerusalém Al-Aqsa. A recepção dos visitantes é acolhedora, orientando e fornecendo a vestimenta em respeito à tradição islâmica. As fotos são muito bem-vindas.

Rodrigo recebeu um exemplar do Alcorão Sagrado, enquanto crianças menores ganhavam um livrinho de histórias, para colorir. Achei fofo!

Em frente ao templo está a Albayan Doceria Árabe, linda e com uma variedade incrível. Os doces são divinos!

O melhor restaurante de Foz considerado pelo TripAdvisor é árabe: La Mir. Não fomos, mas deixo a indicação aqui.

Atenção para o horário de funcionamento, pois fecha na hora do almoço. De segunda a sexta, das 8:30 às 12:00 e das 14:00 às 17:30. Aos sábados, somente na parte da manhã. Domingo não abre.

6) Dreamland: Dreams Ice Bar, Museu de Cera, Maravilhas do Mundo, Vale dos Dinossauros e Motor Show.

Essa era uma atração que pularia facilmente se não estivesse com os teens, mas eles queriam museu e bar de gelo. Então, no fim do dia partimos para lá. Surpreendeu e foi muito divertido.

Optamos por fazer todas no mesmo dia. Começamos pelo Vale dos Dinossauros. Um parque bem bonitinho para crianças pequenas, onde as réplicas estão em tamanho real, se movimentam e emitem sons. São 30 animais.

Já o museu de cera, não espere um Madame Tussauds. Nem se compara ao tamanho ou qualidade das réplicas, mas é legal. São 17 cenários e mais de 100 esculturas de personalidades da música, do cinema, do esporte e da política. Dentre elas: Neymar, Whoopi Goldberg, Amy Winehouse e Homer Simpson. Há fotógrafos para fazer retratos super diferentes e engraçados, sem compromisso de comprar.

O Dreams Ice Bar precisa ser agendado, pois só entram 30 pessoas de cada vez. Você recebe um casacão e luvas para uma temperatura de menos 15 graus. Recomendam o uso de calças e sapatos fechados para melhor aproveitamento da atividade.

Permanência de no máximo 30 minutos. Drinks à vontade, com e sem álcool. Difícil é tomá-los sem luvas no copo de gelo, risos! Lá dentro, tudo é feito de gelo: mesas, bancos, cadeiras, copos etc.

Maravilhas do Mundo é um pavilhão com 50 réplicas e cenários representando pontos turísticos, monumentos e lugares dos cinco continentes.

Finalizamos no restaurante Dreams Motor Show, estilo Hard Rock Café, com exposição de motos, show cover do Elvis Presley e um delicioso hambúrguer.

O passaporte incluindo as cinco atrações custa R$ 198,00, sem redução para kids. Cada atração avulsa, R$ 98,00. Conseguimos um desconto com gerência e o passaporte custou R$ 140,00 para cada. Vale por até 30 dias. Então, você pode fazer uma em cada dia. Se quiser fazer duas atrações, já compensa o passaporte.

Horário: aberto todos os dias das 9:00 às 22:00.

Em resumo: se estiver com crianças e adolescentes, não deixe de ir! Se estiver curioso para conhecer o Bar de Gelo, como nós, digo que valeu a experiência, mesmo não conseguindo ficar os 30 minutos permitidos.

7) Usina Binacional de Itaipu

Leva esse nome porque é um território binacional, ou seja, do Brasil e do Paraguai.

Reservamos pelo site e agendamos o nosso horário. Sem o pré-agendamento, se estiver cheio, não entra. Além disso, chegue meia hora antes. Escolhemos a visita panorâmica, mas são vários tipos de visita. Veja abaixo.

A partir de 01/12/2021, a visita será livre.

Na panorâmica, o passeio é feito dentro de um ônibus de dois andares, com informações sobre o funcionamento da usina. Considerada a maior geradora de energia do mundo. Você sabia?

Logo na entrada, vimos muitas capivaras pela janela do ônibus.

A barragem de Itaipu tem 7.919 metros de extensão e 196 de metros de altura máxima. Mas, quando vista de perto e de vários ângulos em uma volta pelo passeio Itaipu Panorâmica, impressiona ainda mais e garante uma experiência única e marcante.

São 14 comportas com 14 metros de altura e 11 de diâmetro. Vimos bem de perto a barragem principal, que abastece 17% da energia consumida no Brasil e 75% do Paraguai.

O topo da barragem está a 225 metros do nível do mar e uma extensão equivalente a um prédio de 65 andares. Passamos pelo lago de Itaipu e pelo Rio Paraná.

Valores:

Horário de funcionamento: aberta todos os dias das 8:30 às 17:00. Necessário agendar o horário de visita.

São vários tipos de visita: panorâmica com duração de 1:30 (R$ 40, 00); a Especial, com duração de 2:30, nas partes externa e interna da usina, somente acima de 14 anos e exigência de certo tipo de roupa e calçado (R$ 130,00); Refúgio Biológico Bela Vista é uma visita na área de proteção, com duração de 2:30 ( R$ 30,00); Iluminada, a visita é realizada à noite, somente sextas e sábados, às 19:00, com duração de 2:00 (R$ 45,00); By Bike, cada um vai com a sua própria bicicleta em estilo “mountain bike” e necessidade de lanterna traseira, percurso de 17 km, com duração de 2:00 (R$ 38,00).

Para maiores informações sobre as visitas, acesse o site: https://www.turismoitaipu.com.br.

8) Marco das Três Fronteiras

Anteriormente, a visita ao obelisco e a placa Argentina/Brasil/Paraguai era gratuita. Atualmente, virou um complexo de entretenimento com bares, restaurantes e lojinhas. Para entrar, é preciso adquirir um ingresso.

Constitui um dos pontos de interesse mais procurados em Foz. Localizado no encontro do Rio Paraná com o Rio Iguaçu. O destaque vai para o mirante com observação para a Argentina e Paraguai, onde fica a concorrida plaquinha para tirar fotos.

O melhor horário para conhecer a tríplice fronteira é no final da tarde com o pôr do sol e com um show homenageando os três países.

Valor: R$ 42,00 por pessoa.

9) Experiência gastronômica argentina

A chegada até a Argentina, a apenas 3 km do nosso hotel, não foi tão fácil. Primeiro dia de abertura das fronteiras terrestres sem a necessidade de PCR. Parece que já está normalizado.

A experiência é um evento! Começou com a guia sugerindo que deixássemos tudo de ruim do lado de fora e que abríssemos as nossas mentes. Opa! Já amei!

Uma mesa compartilhada para um grupo de no máximo 12 pessoas. Iniciamos aprendendo a preparar um drink de pisco e sem álcool para as crianças, ao som de um animado tango. Entradinha com iguarias locais.

Preparação de empanadas e vinhos nacionais. Em seguida, a maravilhosa carne argentina. Sobremesa com o típico doce de leite e fechando com o tradicional mate argentino (parecido com o chimarrão) feito por cada um. Alfajores, Claro!

Além do The Argentine Experience, há outros restaurantes ótimos em Puerto Iguazú, como por exemplo o Aqva, especializado em produtos da região e um dos mais concorrido, e o El Jardim, sofisticado e com cassino.

10) Compras e city tour em Cidade Del Este no Paraguai

Contratamos um tour ao Paraguai, pois é proibida a entrada de carros alugados e não é recomendável deixar o carro próximo à Ponte da Amizade.

Indico o Ramao: WhatsApp (45) 9126-7202

Ele nos buscou no hotel 7:30. Quanto mais cedo, mais vazio. De lá, seguimos direto ao Paraguai, atravessando a Ponte da Amizade e, nos curtos 15 minutos, descíamos da van no estacionamento do Shopping Paris (1º andar) e China (2º andar).

As pessoas ficam atrás de você na loja de eletrônicos, oferecendo produtos. Em lojas maiores, você é obrigado a deixar mochila no guarda volumes ou colocar a bolsa de mão em uma sacola fechada com cadeado. Imagino que a quantidade de pessoas seja muito maior do que no dia em que fomos e haja furtos.

Me senti “a muambeira”! Apesar de não ter ido com intenção de comprar nada, a gente acaba descobrindo que “precisa” de um monte de besteira.

Fomos em outro shopping, considerado mais chique e mais caro, chamado Monalisa e almoçamos por lá. O passeio foi até 14:00.

Se valeu? Acho que sim, para conhecer. Se quiser comprar algo específico, irá aproveitar mais.

11) Pôr do sol no kattamaram

Não fomos nesse passeio por falta de tempo, mas aqui vão as principais informações, caso queira fazer. Durante o trajeto, o kattamaram passa pelos principais pontos da tríplice fronteira: Ponte da Fraternidade, o Encontro das Águas e o Marco das Três Fronteiras, as obras da Ponte da Integração e a Ponte da Amizade.

O guia traz informações e curiosidades sobre a região e há apresentação da cultura da fronteira, com direito a buffet.

Horário de saída: embarque 16:00 e saída 17:00, com duração de 2:00.

Valores: adulto com jantar (R$ 200,00), adulto somente o passeio (R$ 170,00)/ criança ou estudante ou idoso com jantar (R$ 100,00) e criança ou estudante ou idoso somente o passeio (R$ 85,00). Não esqueça o documento e comprovante na hora do embarque.

O que está incluso? Um drink de boas-vindas.

Para maiores informações, acesse o site: https://www.kattamaram.com.br

12) Jantar com show folclórico

O jantar com show na churrascaria Rafain é super tradicional. Acontece desde 1959. São 3 salões com capacidade para 1200 pessoas, com um farto buffet. Uma viagem pela cultura e folclore de países da América do Sul, com mais de 45 artistas. Duração de 1:30.

Abre todos os dias, exceto domingo. Das 18:00 às 23:00. Se quiser o almoçar, sábados e domingos, das 11:30 às 16:00.

Veja o nosso roteiro de 4 dias:

Dia 01 – Feijoada Hotel Bourbon, Templo Budista e Usina Hidrelétrica de Itaipu. Jantar no La Mafia.

Dia 02 – Parque das Aves, Cataratas e Macuco Safari. Não fizemos o passeio de helicóptero, mas está em frente ao Parque das Aves. Dreamland, com jantar no Motos.

Dia 03 – Mesquita, loja de doces e Experiência Argentina.

Dia 04 – Paraguai, Marco das Três Fronteiras, Shopping Catuaí Palladium e jantar no Patio Pomare.

O que faltou? Jantar e pôr do sol no Kattamaram; Rafain, churrascaria com show folclórico, e Cataratas do lado argentino. Foi nossa opção não irmos nos dois primeiros, mas daria para encaixar. As Cataratas Argentinas gostaríamos de ter ido, mas as regras de entrada no país estavam confusas, então escolhemos somente o jantar.

O que não pode faltar? Cataratas lados brasileiro e argentino, Parque das Aves e Marco das três Fronteiras.

Restaurantes:

Le Mir – considerado o melhor árabe de Foz. Inaugurado em 2019, oferece pratos fartos.

La Máfia – uma cantina italiana com uma comida maravilhosa.

Feijoada do Hotel Bourbon Cataratas do Iguaçu Resort – aos sábados.

Pátio Pomare – localizado em uma casa com janelas azuis em estilo colonial, as mesinhas ficam em uma varanda. Os pratos são bem apresentados e chegam muito rápido. Há um espaço kids.

Quinta da Oliva – conhecido pela pizza deliciosa, oferece outras variedades da culinária italiana.

Sushi Hokkai – o japa de Foz.

Churrascaria Rafain – buffet farto, mais de 200 itens e carnes saborosas. Além disso, o show folclórico representando os países do Mercosul.

The Experience Argentine – o restaurante oferece um evento com mais ou menos 3 horas de duração, onde os convidados além de degustar iguarias argentinas, aprendem a fazer drinks, empanadas, mate e alfajores.

Aqva – localizado em Porto Iguazú, ambiente agradável, apresenta carnes e especialidades da região.

Loja de doces árabes – Albayan Doceria Árabe

Bahia, Caraíva, Destinos Nacionais

Por que caraivei?

25 de novembro 2021

Como chegar em Caraíva?

Fizemos um voo do Rio para Porto Seguro. Muita gente me perguntou se há necessidade de alugar um carro. É possível contratar um transfer pelo valor de R$ 400,00 até Caraíva. As próprias pousadas fornecem o contato. Você só vai precisar do carro para chegar até Caraíva, já que lá é proibido o trânsito de veículos motorizados e as ruas são de areia. Se quiser ir à praia do Espelho ou em Trancoso, explico mais abaixo.

Nós preferimos o aluguel, porque estávamos com as crianças, o que daria mais conforto e liberdade. A contratação foi feita com a Locadora Movida.

O caminho mais curto é por Arraial d’ Ajuda. A balsa, localizada a 5 minutos do aeroporto, sai de 30 em 30 minutos e o percurso demora 10 minutos. Normalmente, tem fila. Levamos quase 1 hora. Há preferencial para cadeirantes, idosos, gestantes e crianças de colo.

Em dezembro de 2020, os valores das balsas eram: o carro com motorista R$19,10; cada passageiro R$ 5,15. Gratuidade para funcionários e estudantes de Porto Seguro.

Na saída da balsa você vai encontrar placas informativas para Trancoso (37 km) e Caraíva (69 km). A partir de Trancoso a estrada é de terra, com buracos e muitas lombadas. É tão linda que merece paradas para fotos e, por isso, acabamos fazendo em 2:30 (da balsa até Caraíva). Chegando lá, o estacionamento mais próximo fica na entrada do barquinho que atravessa o rio até a vila (diária de R$ 30,00).

Atenção: você vai encontrar vários estacionamentos apontando ser o último, mas vá até o final da via!

Indo de ônibus, o menor trajeto também é por Arraial d`Ajuda, via Trancoso. Então, pegue a balsa e atravesse o rio. Do outro lado, tem o ônibus da viação Brasileiro. Fique atento, pois existem apenas dois horários por dia.

A travessia de canoa leva 5 minutos e custa R$ 5,00 por pessoa. Já chegamos com o pé na água. Até a pousada, pegamos uma carroça para levar as malas (R$ 30,00). 

Onde se hospedar?

Pesquisamos bastante, pois tivemos dúvidas se era melhor ficar na praia ou próximo ao rio Caraíva. Optamos por uma pousada na praia, com piscina. Foi uma boa escolha. Vou colocar aqui outras opções para a família.

Ficamos na Pousada Villa do Mar Caraíva. O que me chamou a atenção quando fui escolher foi a piscina com o Buda. Essa viagem para a Bahia tinha conexão com a da Tailândia, que fizemos no início do ano de 2020.

A pousada nos surpreendeu positivamente! Além da localização perfeita na praia, próxima ao rio, tinha um axé e um dendê pra lá de especial A comidinha na piscina, café da manhã com pudim de tapioca, bolinho de chuva… uma cama que abraçava a gente. E a banheira de tronco? Sem contar que o Alano e o João nos atenderam super bem, passaram dicas de tudo, realizavam os desejos, sempre com bom humor! E se eu voltar? Quero ficar lá de novo!

As crianças amaram!

Anote as outras que gostamos.

A Pousada Casa da Praia: fica quase ao lado de onde ficamos, em frente à praia. Os quartos são amplos e a área da piscina é um espetáculo. Aliás, mesmo que não se hospede nela, reserve um fim de tarde para curtir no bar em frente, na areia.

Pousada da Lagoa: é muito charmosa e aconchegante, possui uma preocupação com o meio ambiente e utiliza técnicas de sustentabilidade. Com apenas cinco bangalôs oferece um ótimo atendimento e a localização é próxima ao rio.

Pousada Cores do Mar: a localização é em frente à praia. Possui quartos família com ar condicionado, piscina grande, jardim e aceita pets. As acomodações são confortáveis.

Corumbau: e lá vamos nós! De buggy!

Reserve um dia para ir até Corumbau de buggy. O passeio é realizado, normalmente, pelos índios da região, o que o torna ainda mais atraente, porque eles vão contando curiosidades sobre o local e seus costumes. Muito interessante para as crianças. Aliás, um programa super tranquilo para elas. Não há perigo nenhum.

O índio Ezio nos buscou na pousada e fomos caminhando até o buggy. Como já disse, as ruas de Caraíva são de areia e é proibido o uso de veículos motorizados. Necessidade de autorização para dirigir o buggy.

São 13 km por dentro da mata e em uma estradinha de areia, passando pelas aldeias do Xandó, Barra Velha e, depois, pela beira do mar. Paisagem linda! Que alegria! Campos molhados verdinhos, rios, mangue… uma beleza selvagem que ainda não foi desbravada pelo homem.

Como Cabral, avistamos o Monte Pascal, apontado pelo nosso guia.

O buggy vai até certo ponto. Fomos recebidos por um grupo de crianças indígenas vendendo colares. Fiquei mais encantada com as crianças do que com os colares! Eles perceberam e logo gritaram: “bora brincar!” Depois, na praia, comprei travessa e colher de pau. Muito importante incentivar a economia da comunidade local. As crianças conversaram e brincaram.

Pegamos uma canoa para atravessar o rio Corumbau (2 min), necessário devido à profundidade.

Chegamos na Ponta do Corumbau. Esse nome se deve ao fato de a maré baixa formar uma ponta de areia de 1 km para dentro do mar. Além disso, há o encontro do mar com o rio.

A praia tem 3 km. Em grande parte, é deserta e paradisíaca, com exceção da ponta, mais cheia e turística, onde ficam os quiosques. Nessa época do ano (fim de novembro), está tudo mais vazio, porque não é alta temporada. Perfeita! No verão o local é super disputado.

De acordo com o Fernando, atendente do bar do Loirinho, esse é só o começo de uma série de praias paradisíacas. Ou seja, seguindo para o lado direito (de frente para o mar), muuuitas praias desconhecidas e mais bonitas. Então, se estiver com tempo, vale a pena explorar essa região.

Saímos de lá por volta das 16:00, para dar tempo de assistir ao pôr do sol na Prainha. Não pode faltar no roteiro! Estávamos cansados, mas o Ezio falou tão bem desse lugar que aceitamos o convite. Quando vi aquilo! Meu Deus, me belisca! Vibrei muito!!!

Um rio com areia e vegetação em volta formando uma paisagem lindíssima do alto para o rio. Água quentinha, cor de Coca-Cola. Havia pouca gente e vimos alguns de mala e cuia para passar o dia.

Pesquisei bastante sobre Caraíva e não vi muita ênfase na Prainha. Até pensei que fosse o encontro do mar com o rio Caraíva, que realmente forma uma praia e um bom local para ver o pôr do sol, mas esse é chamado de Barra. Então, coloque no seu roteiro, combinando com Corumbau.

Algumas pessoas me perguntaram se seria possível ir de carro e por conta própria para lá. Olha, até dá, o caminho é por dentro de fazendas, em 150 km de estrada de terra (4 horas). Não vale a pena fazer o bate e volta.

Valor do buggy: R$ 100,00 por pessoa. Criança até 8 anos paga metade.

Dia de aventura! Caraíva/ Espelho andando por 9 km

Ninguém incentivou a ida, porque estávamos com as crianças! Afinal, 9 km de caminhada. Pensei: eles já andaram 3 horas no Hyde Park quando eram pequenos… agora, tranquilo!  A volta seria de barco.

Antes de ir, não esqueça de observar a hora da maré baixa. Programe a saída para 1 hora antes. Isto para que possa caminhar na areia dura e não ficar preso entre uma praia e outra com a maré cheia. Quanto mais cedo, mais fresco. Levar uma garrafa de água e protetor solar. Ir com camisa de proteção, chinelo, papete ou tênis confortável e para molhar.

Seguimos para o rio Caraíva, atravessamos de barquinho (R$ 5,00 por pessoa). Depois da travessia, cronômetro ligado! Fomos sem pressa. Nossa primeira meta: praia do Satu (40 minutos do rio para o lado esquerdo de quem olha para o mar).

Fomos caminhando, curtindo a paisagem selvagem e deserta. Conversando, cantando e mergulhando, sem perder o foco que a maré estava subindo. Passamos por várias prainhas até chegar à praia do Satu. Incrível! Valeu a ida até lá! Inclusive, se estiver cansado, alguns barcos levam até à praia do Espelho, mas preferimos seguir andando. Essa é uma dica importante, que ninguém deu: vale aproveitar o Satu e depois pegar um barco até o Espelho.

Coloque na sua lista a praia do Satu. Rústica, good vibes, perfeita para crianças e com duas lagoas.

Nossa caminhada seguiu até a primeira lagoa do Satu de água doce formada pelo rio, separada por uma pequena extensão de areia do mar. Sensacional! Nos refrescamos por um bom tempo ali, admirando o visual.

Mais alguns passos e uma paradinha logo adiante para refresco e descanso. A lagoa de água salgada possui falésias e sem contar no encontro do mar com o rio, formando várias piscinas naturais! Muita beleza para um lugar só! Vibrando muito!

Havia um grupo que também estava indo para lá, porém seguimos em frente com receio de a maré subir.

Depois da terceira falésia há um morrinho indicando o Espelho. Lá em cima, uma barraca vendendo bebidas. O rapaz da venda nos disse que faltavam 40 minutos. Cansados, mas com energia para esse resto de estrada, fomos em frente. Passamos várias pequenas trilhas, inclusive dentro de uma fazenda, seguindo as placas improvisadas.

Descemos e alcançamos uma bela praia! Obaaa!! Chegamos… só que não! Cadê a estrutura com quiosques? Avistamos mais uma plaquinha com a indicação de continuar à esquerda. Andamos mais… Outra praia! Os 40 minutos se aproximavam e sem sinal da Praia do Espelho. Ninguém pelo caminho.

Chegamos em mais uma prainha paradisíaca e, qual foi a nossa surpresa, no final do canto esquerdo, o mar já tinha atingido as pedras e não tínhamos passagem! Havia uma trilha por cima do morro, pelas pedras, só que não sabíamos se seria o caminho correto.

Tínhamos três opções: voltar tudo, esperar a maré baixar para atravessar ou esperar um barco passar e fazer sinal.

Sentamos na areia desanimados e o grupo que estava nas falésias nos alcançou. Um dos componentes era uma menina local, fez algumas tentativas de ultrapassagem e, finalmente, nos mostrou o caminho subindo as pedras e beirando o mar. Fomos todos juntos.

Parecia muito longe, no entanto foram apenas 5 minutos. Por isso, calcular bem e lembrar sempre do nível da maré até o final!

Enfim, chegamos no Espelho! Exaustos, mas felizes com o desafio vencido! Para as crianças foi uma verdadeira aventura! A volta foi de barco, podendo contratar na hora facilmente. Muitas lanchas fazem esse serviço. Elas ficam no final do canto esquerdo na praia do Espelho.

Quer saber se valeu? Valeu muito a pena. Na próxima, iremos até o Satu caminhando e pegaremos um barco até o Espelho.

Pôr do sol

Se você aguarda ansiosamente esta hora do dia, há cantinhos especiais para apreciar esse espetáculo da natureza. Então, anote ai!

Barra de Caraíva: no encontro do mar com o rio, onde os viajantes chegam de seu passeio. Há cadeirinhas e mesas para você relaxar, tomando uma água de coco;

Prainha: a famosa praia de rio tem chão de areia e água cor de Coca-Cola,  quentinha. O pôr do sol é fascinante! Geralmente, se combina com o dia na praia em Corumbau, via Buggy, ou pegar uma lancha no rio Caraíva.

Boteco do Pará: fica na beira do rio. Ambiente despojado, daqueles para você não ir embora e emendar uma noitada com roupa de praia. Os barquinhos parecem pintura… chopinho e pastel de arraia. Rs! É bom mesmo!

Dica bônus: noite de lua cheia, corra para a praia depois do pôr do sol. A lua reflete no mar e a praia fica toda iluminada!

Caraivei!!!

Me apaixonei tanto por esse lugar que escrevi um texto que foi publicado na Revista A Mais Influente.

Esse axé não tem igual! Bateria carregada nessa terra de desprendimento, desapego e simplicidade. Onde o altar é pra Nossa Senhora, Yemanjá, Buda e quem mais couber…

Ao chegar, já tive que tirar o sapato e colocar os pés no chão!

A nova, nem tão nova, moradora de Caraíva (residente há 8 meses), vendedora de uma das lojinhas descoladas, fez um resumão ótimo: excluindo os baianos, a população é de 70% mineiros, 20% cariocas, 5% paulistas e afins e 5% indígena.

Muita gente vem pra cá passar uns dias e acaba morando. Dá pra entender totalmente! Pela foto, parece que já vou ficar de vez, né?

Um lugar paradisíaco, onde não há carro, as ruas são de areia, a luz chegou em 2007, há encontro do mar com o rio e encontro de gente! Onde tudo vai funcionando sem pressa, de boa, com a vibe chamada de axé e pronto! Todo mundo fala “pronto” e eu gostei! Pronto falei! Até rimou! Pronto de novo!

Eles vivem da carroça (R30,00) e da travessia (R$5,00 por pessoa) de barco, além do turismo!

Para tirar foto na casinha mais famosa: rua do Cruzeiro, pertinho do Bar do Pará.

Dá vontade de ficar mais uns dias …

Comprinhas em Caraíva 

O artesanato local é uma graça. Você pode encontrar barraquinhas na beira do rio vendendo artigos indígenas e baianos. Gosto sempre de levar uma lembrança local.

Para quem gosta de lojinhas descoladas, há várias na rua principal e na dos restaurantes.

Muita gente pergunta quantos dias em Caraíva e Trancoso. A combinação é boa, por isso sugiro não fazer bate e volta, pois os dois lugarejos têm muito a oferecer e são diferentes.

Caraíva, Trancoso ou Espelho?

Caraíva, a vibe é mais rústica, ruas de areia e algumas sem iluminação à noite. Não pode veículos motorizados. Galera descolada e despreocupada. Banho de rio e praia. Bate e volta em Corumbau.

Trancoso, uma pegada mais sofisticada. Lojinhas e restaurantes mais selecionados. Gente bacana e arrumadinha. Clubes de praia. Carro e táxi para se locomover. Quadriciclo nas praias mais afastadas.

Espelho, nem lá, nem cá, um meio termo e metade do caminho entre Caraíva e Trancoso. Lado direito mais deserto e selvagem. Lado esquerdo mais badalado e com clubes de praia. Bate e volta nas duas anteriores. 

Então, escolha o número de dias de acordo com o seu gosto. Veja o nosso roteiro em Caraíva e Trancoso. Fizemos 3 dias em Caraíva e 3 em Trancoso.

Roteiro de 3 dias em Caraíva:

Dia 1: Passeio de buggy até Corumbau. Fim de tarde banho de rio na Prainha e Bar do Pará.

Dia 2: praia e lagoas do Satu. Fim de tarde no Bar da Casa da Praia ou Coco Brasil. À noite, se perder nas ruazinhas sem iluminação e passear na avenida principal.

Dia 3: curtir a praia por ali ou bate e volta na praia do Espelho. Foto na casinha “Sorria, você está em Caraíva”. Conhecer o artesanato local.

Caraíva: o que não pode faltar?

  • Bar do Pará para comer um pastel de arraia e jogar conversa fora perto do “ponto dos mentirosos”! Bem pitoresco.
  • Final de tarde no rio! Sente em uma das cadeirinhas para curtir o sunset.
  • Prainha: o banho de rio no final da tarde com visual pra você vibrar muito!
  • Forró do Pelé! O forró é programa cativo.
  • Foto na casinha “Sorria, você está em Caraíva”. Primeira rua à esquerda depois do bar do Pará.
  • Praia do Satu! Praia mais afastada e rústica com duas lagoas: uma de água doce e outra salgada, além de falésias.
  • Beach Lounge: Casa da Praia e Coco Brasil.
  • Se perder nas ruazinhas, principalmente à noite, já que algumas não têm luz!
  • Olhadinha no artesanato local! Cada coisa linda! Barraquinhas na beira do rio.
  • Deixar o tempo passar. Lá pede um momento contemplativo.